As comunidades acadêmicas têm padrões altos para a escrita de pesquisas porque levam os assuntos a sério. Sua pesquisa e o que você diz sobre ela podem ter um grande impacto. É importante fazer tudo corretamente e ter orgulho do seu trabalho. Se você estiver encarregado de escrever um artigo científico, poderá aproveitar a oportunidade para mudar a perspectiva de toda uma comunidade sobre um tema importante. Mas essa não é uma tarefa fácil. Continue lendo para entender as etapas necessárias para planejar com antecedência, começar o quanto antes e ter tempo de sobra para explorar bem o seu tema.
Você talvez precise escrever um artigo científico longo e não saiba por onde começar e não entenda qual é a finalidade de todo esse trabalho. Este guia destaca o propósito de um trabalho de pesquisa, explica como ele deve ser formatado, informa as etapas para criar um artigo e dá conselhos para evitar erros comuns.

O que é um artigo científico?

Um artigo científico é um tipo de trabalho acadêmico que apresenta novos insights ou perspectivas sobre um tema com base em referências críticas e na interpretação de evidências empíricas.

A pesquisa é o pilar das instituições de ensino, então não é nenhuma surpresa que o artigo científico seja uma tarefa comum nas universidades. O artigo é uma excelente forma de ajudar os alunos a desenvolverem habilidades de pesquisa, pensamento crítico e comunicação, principalmente na área que escolheram estudar. Os professores também usam esse formato ao fazer suas próprias pesquisas e publicar artigos em publicações acadêmicas.

A pesquisa consiste em encontrar, selecionar e interpretar informações de fontes principais ou secundárias. As fontes principais fornecem dados originais de entrevistas, relatórios científicos, obras de arte, diários e artigos de jornal. As fontes secundárias analisam criticamente o material para que os pesquisadores possam adicionar comentários e interpretações de livros, revistas, artigos científicos e editoriais. Mesmo fontes secundárias podem servir como evidências empíricas quando um pesquisador quer saber o que outros estudiosos disseram sobre o assunto.

Um artigo científico geralmente é diferente de um relatório de pesquisa. Um relatório é um tipo de escrita expositiva que explica um tema. Um relatório de laboratório, por exemplo, detalha os resultados de um experimento científico. Já os artigos científicos não costumam exigir que o pesquisador gere dados originais. Em vez disso, o pesquisador reúne e organiza os dados já existentes para elaborar um argumento persuasivo sobre o que tudo isso significa. A natureza argumentativa e analítica de um artigo também o diferencia de outros tipos de escrita expositiva que apenas apresentam todas as informações essenciais sobre um determinado tópico, como uma página da Wikipédia ou um livro didático.

Os artigos de pesquisa podem ter diferentes formas, dependendo da disciplina, do tema e das exigências do instrutor ou do editor. Ainda assim, os autores seguem um processo semelhante para chegar ao produto final, mesmo em contextos diferentes. Alguns estudiosos dedicam suas vidas a escrever e publicar pesquisas. Décadas de prática acadêmica ajudaram os estudiosos a descrever e ensinar a melhor maneira de realizar uma pesquisa sólida e escrever um artigo sobre ela de maneira persuasiva.

Como estruturar um artigo científico.

Os elementos básicos de um trabalho de pesquisa aparecem nesta ordem:

  1. Página de título
  2. Resumo
  3. Introdução
  4. Seção de exposições iniciais ou revisão da literatura
  5. Seções do corpo organizadas com subtítulos
  6. Conclusão
  7. Referências bibliográficas

Os elementos básicos de um artigo científico.

Embora possam ter outros nomes, a maioria dos elementos citados acima são essenciais. As referências bibliográficas, por exemplo, não podem ser deixadas de fora de nenhum trabalho. Porém, artigos mais curtos podem incluir as exposições iniciais juntamente da introdução, dispensando uma seção dedicada para isso. Em outros tipos de pesquisa, é necessário adicionar seções separadas descrevendo os métodos de pesquisa, os resultados e as análises.

Descubra o que seu orientador prefere ou o que outros pesquisadores da mesma área fazem. Os orientadores podem dar bons exemplos de escrita acadêmica ou ajudar você a identificar os artigos de periódicos que pode usar como referência. A imitação (não o plágio) é uma ótima maneira de aprender a escrever textos em um novo gênero.

Dissertação vs. tese: qual é a diferença?

Dissertações e teses são trabalhos de pesquisa acadêmica. A diferença é que a dissertação é um requisito do doutorado, já a tese é exigida no mestrado ou até mesmo em alguns cursos de graduação. A dissertação é como um livro, já a tese é semelhante a uma monografia. Um artigo costuma ser mais curto, embora possa ser expandido até se tornar uma dissertação completa.

Como começar um artigo científico.

Começar é o maior desafio. Mas ninguém escreve um trabalho de pesquisa em um único dia. Se você definir um plano e seguir um passo por vez, o projeto ficará menos intimidador.

Você talvez pense que as etapas são óbvias: primeiro a pesquisa e depois a escrita. Porém, o processo é um pouco mais complexo. Você fará muitos rascunhos preliminares, anotando ideias e pensamentos e criando mapas mentais para desenvolver uma pergunta de pesquisa e entender tudo o que está aprendendo. Após definir a tese e começar a escrever seu texto, você perceberá que precisará fazer mais pesquisas para corroborar o argumento que deseja construir.

As etapas básicas do processo de escrita são: planejar, pesquisar e escrever. Você repetirá essas etapas várias vezes durante o processo. Não se desanime se precisar voltar várias vezes a trechos que já terminou. Você está sempre desenvolvendo o que aprendeu.

Compreender a tarefa.

A primeira etapa essencial é compreender a tarefa. Muitos alunos cometem o erro de não ler atentamente a descrição da tarefa ou de não fazer perguntas logo no início do processo.

Descubra o número de páginas ou a contagem de palavras necessário. Os artigos de publicações acadêmicas geralmente têm de 20 a 25 páginas, enquanto os trabalhos de pesquisa feitos ao longo do semestre costumam ter de 10 a 12 páginas. Verifique o número de referências que devem ser incluídas e se é necessário citá-las ou discuti-las mais detalhadamente. As pesquisas podem citar de 10 a 100 referências. Isso depende do tema e da sua abordagem, por isso, saiba as expectativas do seu orientador.

Saiba que tipo de informação você deve reunir. Os artigos científicos são a única opção ou você deve considerar fontes principais? Seu orientador pode exigir que você inclua leituras específicas do curso ou textos fundamentais.

Leia o critério de avaliação ou qualquer outra diretriz que o orientador usará para avaliar o trabalho final para entender os padrões de aprovação e as solicitações extras.

Não se intimide nem pense que não tem nada a oferecer. Você pode trazer um novo ponto de vista e uma contribuição importante, mesmo sendo estudante.

Por fim, compreenda seu público. Você talvez esteja encarando essa pesquisa como uma tarefa, achando que só o professor lerá seu artigo. Claro, é importante atender às expectativas dele, pois ele é seu público secundário e avaliará seu desempenho. Mas lembre-se: ele não é seu público principal. Seu motivo para escrever o artigo deve ser algo maior. Ao encontrar um tema e começar a pesquisa, você descobrirá uma comunidade de acadêmicos que já discutem questões semelhantes. Ou talvez você perceba que existe um grupo de pessoas que carecem de conhecimentos específicos que poderiam beneficiá-las de alguma forma.

Não se intimide nem pense que você não tem nada a acrescentar. Mesmo como estudante, você pode oferecer um novo ponto de vista e uma contribuição importante. Se a descrição da tarefa não definir um público-alvo, pense nas pessoas no mundo real que teriam interesse no seu tipo de escrita.

7 etapas para escrever um artigo científico.

Agora que você sabe o que é um artigo científico e o que esperar do processo de pesquisa e escrita, você pode dividi-lo em etapas fáceis de concluir, em ordem sequencial.

7 etapas para escrever um artigo científico.

1. Escolha um tema.

Alguns estudantes cometem o erro de achar que podem escolher um tema e escrever tudo o que encontram sobre ele ou buscar evidências que corroborem uma opinião que já têm. Porém, o processo deve começar com uma exploração mais aberta.

Escolher um tema é como escolher uma cidade para visitar, encontrar uma pergunta de pesquisa é como encontrar um restaurante, e escrever uma declaração de tese é como pedir um prato do cardápio. A ideia é começar com uma visão (um pouco mais) ampla e depois focar em algo mais específico.

Comece pensando em temas gerais em que você tem interesse. Se ainda não sabe o que as pessoas estão dizendo sobre o assunto, descubra. Por exemplo, talvez você goste de literatura jovem-adulta. Você gosta dos livros, mas não sabe muito sobre o gênero em si, então faz uma pesquisa na Internet e descobre o quanto o gênero evoluiu nas últimas décadas. Você quer saber quais fatores influenciaram o crescimento, quem realmente lê esse tipo de livro e o que determina se um livro será publicado. Essas perguntas são excelentes pontos de partida para iniciar sua pesquisa. Algumas perguntas podem levar a um beco sem saída, já outras podem revelar mais informações do que você consegue dar conta, então faça ajustes conforme necessário.

Se você sente que está inventando um assunto, esse é um bom sinal. Antigamente, pensadores como Aristóteles chamavam essa fase de escrita de invenção e definiam perguntas sobre um tema. (Ele chamava isso de topoi, ou lugares onde é possível encontrar ideias.)

Como isso é definido? Quem define isso?


Quais são as partes que formam isso? Do que isso faz parte?


O que aconteceu antes? O que virá depois?


Como isso mudou ou vai mudar?


Como isso é semelhante ou diferente de outra coisa?


O que torna isso possível ou impossível?


Quem são os especialistas nesse assunto?


Quem discorda ou não entende esse tema?


Quem tem experiência direta nisso?


O que outras pessoas estão dizendo sobre isso?


Quais regras ou leis impactam esse assunto?


Para saber as respostas a essas perguntas , é necessário fazer uma pesquisa preliminar. O segredo é ter curiosidade e criar o hábito de fazer ainda mais perguntas. Anote sua pergunta específica. Você ainda não precisa saber qual será seu argumento. Você definirá isso depois de concluir a pesquisa e aprender algo que não seja tão evidente para as pessoas que têm um conhecimento mais geral. Sua pergunta de pesquisa deve exigir evidências de várias fontes para ser respondida.

2. Inicie a pesquisa.

Na era da internet, existe uma infinidade de informações disponíveis. Quando começar, você talvez se sinta sobrecarregado pela quantidade de informações sobre qualquer tema. É por isso que as habilidades de pesquisa mais importantes incluem fazer as perguntas certas, saber onde encontrar as respostas e interpretar as informações de maneira legítima e persuasiva.

Você vai ler bastante nessa etapa. Embora artigos de pesquisa raramente citem fontes terciárias como enciclopédias, relatórios e revisões de literatura, esses recursos serão úteis para você se familiarizar rapidamente com um tema. Conforme você começa a afunilar a pesquisa, leia as bibliografias das fontes que parecem mais relevantes e preste atenção nos nomes e títulos que todos costumam mencionar.

Os bibliotecários de universidades geralmente adoram ajudar estudantes e muitas vezes sabem mais do que os próprios professores sobre como encontrar o que você está procurando.

Você pode encontrar alguns artigos no Google Acadêmico, mas pode achar mais informações explorando o banco de dados online da biblioteca. As instituições de ensino pagam por acesso a revistas e bancos de dados que não estão disponíveis na Internet. Essas fontes costumam ser mais confiáveis e úteis, porque a revisão por pares não é gratuita. Os arquivos físicos e digitais das bibliotecas também oferecem materiais ótimos.

Para muitos estudantes, os bibliotecários são subestimados, pois eles costumam ficar felizes em ajudar e muitas vezes sabem onde encontrar o que você precisa melhor do que os próprios professores. Se não puder ir à biblioteca pessoalmente, procure no site o telefone e o email de um bibliotecário especializado na sua região.

3. Avalie as fontes.

Muitos alunos cometem o erro de pegar as primeiras 10 fontes que parecem mais ou menos relevantes ou fazem o contrário e se perdem em uma pesquisa interminável por acharem que precisam ler dezenas de artigos e até livros de cabo a rabo antes de formar uma opinião. Para evitar esses erros, aprenda a avaliar fontes rapidamente.

Embora a maioria dos resultados de pesquisas na biblioteca sejam confiáveis, eles podem não ser relevantes para sua pergunta. Tome medidas básicas para garantir que uma fonte seja confiável, como pesquisar o autor e a publicação. Depois, determine se a fonte é relevante para sua pergunta avaliando a data de publicação, o possível público-alvo e o propósito. Leia o título e o resumo com atenção. Se o trabalho parecer promissor, você pode ler a introdução e os títulos das seções ou ir direto para a conclusão. Isso ajuda você a determinar se ele responde à sua pergunta de pesquisa ou fornece evidências para seu argumento.

Depois de reunir as fontes que deseja usar, leia-as com atenção e faça anotações detalhadas. Mantenha o controle dos números das páginas onde encontrou informações importantes e, ao fazer anotações, diferencie o material da referência de suas próprias ideias. Você vai agradecer por isso mais tarde, quando começar a escrever e tentar encontrar informações importantes enquanto evita o plágio. Alguns pesquisadores escrevem as observações sobre a referência na coluna esquerda e as próprias ideias na coluna direita. Outro método é salvar o artigo como PDF e depois editar o documento adicionando destaques e comentários para consultar depois.

4. Escreva a declaração de tese.

Você fez sua pesquisa e aprendeu algo novo que ainda não foi explorado por outros pesquisadores. Sua declaração de tese deve apresentar essa descoberta como um argumento e resumir a evidência que a corrobora em uma única frase.

Uma declaração de tese deve abrir margem para debates e discussões, ou seja, nem todos vão concordar imediatamente com ela ou ela exige evidências para ser provada. Ela não é uma afirmação generalizada sobre a complexidade ou o valor de um tema. Em vez disso, ela toma uma posição clara e específica.

Uma declaração de tese precisa apresentar um argumento, mas isso não significa que deva ser controversa ou emocional. Ela deve oferecer uma interpretação e adotar uma posição clara. Além disso, ela precisa ser consistente com o restante do texto, o que significa que cada seção e cada parágrafo devem corroborar essa afirmação.

5. Estruture e desenvolva o corpo do texto.

Alguns estudantes cometem o erro de colocar os melhores argumentos logo nas primeiras páginas e acabam se perdendo com fontes fracas e análises superficiais ao longo do trabalho, embromando nas últimas páginas e entregando o artigo no último minuto. Para evitar esses perigos, crie um esboço. Assim, você descobrirá onde suas melhores ideias ficarão, quais fontes precisa substituir e como estruturar tudo de maneira mais clara. Reserve um tempo para planejar tudo e garantir que cada seção ajude a comprovar sua tese.

O esboço pode incluir os títulos das seções, tópicos frasais, marcadores que resumem as fontes, marcadores que analisam as referências e frases de transição.

Um exemplo de esboço de um trabalho de pesquisa.
Existe uma diferença entre resumir as fontes de pesquisa uma por uma e sintetizar o material das referências fazendo uma análise coerente de várias fontes enquanto apresenta uma perspectiva nova e original. Em vez de falar sobre uma fonte por vez, identifique padrões entre elas. Em quais pontos elas concordam ou divergem? As fontes A, D e F podem ter uma postura semelhante, já as fontes B e C discordam. Agora, inclua sua interpretação sobre por que elas discordam e explique como essas evidências corroboram sua tese.

6. Escreva a introdução e a conclusão.

Pode ser desafiador escrever uma boa introdução antes de terminar de escrever o restante do texto. Depois de se debruçar tanto tempo sobre a pesquisa , fica mais fácil resumi-la.

A introdução deve começar explicando a pergunta de pesquisa. Dê uma visão geral do contexto para os leitores, mas não vá longe demais. Frases iniciais do tipo “Desde o surgimento da civilização...” ou “Todo mundo sabe...” são erros comuns. Seu tema não precisa ser relevante para todo o planeta, apenas para as pessoas que já têm interesse nele. Resuma o que as pessoas provavelmente já sabem em uma ou duas frases antes de explicar por que sua pergunta de pesquisa precisa ser feita e respondida. A introdução pode ter mais de um parágrafo, mas a tese deve ser a última frase. Garanta que o leitor saiba claramente qual é o ponto principal e o que ele pode esperar ao ler todo o trabalho.

É tentador apressar a conclusão ou até mesmo deixá-la de lado. Você pode achar que o texto fala por si e não é necessário repetir o que já foi dito. No entanto, a conclusão que parece óbvia para você como escritor pode não ser clara para o leitor. Além disso, como você viu no processo de pesquisa, muitos leitores querem entender a conclusão do seu estudo, mesmo que não tenham tempo para ler todo o texto. Não introduza novas informações. Reafirme a tese, resuma tudo o que foi apresentado, tome uma posição clara sobre o tema e forneça insights finais ou sugestões para outras pesquisas.

7. Revise, edite e revise novamente.

Essa etapa em três partes é fundamental no processo de escrita. Ela começa em um nível mais geral. Depois de terminar o rascunho completo, você descobrirá pontos fracos no seu argumento e na pesquisa que podem exigir a reescrita de algumas seções. Peça feedback ao seu orientador, a colegas ou a outros conselheiros para garantir que eles entendam sua linha de raciocínio. Esteja disposto a fazer muitas mudanças.

Quando estiver confiante no conteúdo, você pode editar o documento no nível das frases. Reescreva as sentenças para que sejam mais claras e concisas. Pode ser necessário reorganizar e reescrever transições para que o texto flua de maneira lógica. O último passo é fazer uma revisão final do trabalho para identificar qualquer erro de digitação, gramatical ou de pontuação.

Como citar fontes em um trabalho de pesquisa para evitar plágio.

Citar fontes é mais do que apenas seguir as convenções do guia de estilo na seção de referências bibliográficas, embora isso também seja importante.

Conhecer as práticas adequadas de citação antes de começar a pesquisa pode ajudar você a evitar o plágio. Mantenha um registro sólido ao pesquisar e escrever seu artigo para dar crédito completo e preciso a todas as fontes. Cite os números das páginas não apenas em citações diretas, mas também nas ideias que você parafrasear. Adicione os créditos enquanto escreve. Não deixe para fazer isso depois, pois você não se lembrará.

Os orientadores se importam muito com a formatação. Quando você apresenta seu trabalho corretamente, eles percebem que você se dedicou à tarefa.

Preste atenção nas práticas de citação em periódicos acadêmicos e aplique o mesmo nível de especificidade. Por exemplo, ao incluir uma frase como “Muitos especialistas concordam…”, cite o nome e as páginas dos trabalhos desses especialistas no texto. As citações no texto podem incluir os nomes de vários autores e números de páginas ao final de uma frase.

Não jogue citações diretas do nada sem explicar de onde vieram. Descreva brevemente o autor ou a fonte para que o leitor entenda a relevância da citação.

Use citações diretas com moderação. Um trabalho que consiste quase inteiramente em citações e paráfrases não apresenta ideias originais, mesmo quando as fontes são citadas corretamente. A pesquisa acaba se tornando uma reapropriação do trabalho dos outros. Evite o plágio fazendo citações diretas apenas quando não houver outra maneira de apresentar a informação. Use frases curtas ou sentenças únicas em vez de grandes blocos de texto. E, claro, reserve um bom espaço para a sua análise.

Pode ser complicado usar a formatação correta nas referências bibliográficas. Mas diferentes estilos têm regras específicas por um motivo. Usar a pontuação e a formatação corretas pode fazer a diferença na hora que uma pessoa precisar encontrar e acessar as informações que você citou. Citações incompletas ou incorretas equivalem a plágio, pois podem impedir a atribuição correta dos créditos. Por exemplo, as informações de autores principais, títulos de revistas e artigos, números de edições e volumes podem ser mal interpretadas se você não usar itálico e aspas corretamente, não aplicar as abreviações aceitas e não seguir a ordem correta.

Ferramentas para escrever artigos científicos.

Utilize as diversas ferramentas e recursos disponíveis para facilitar a escrita e a pesquisa. Use ferramentas como Grammarly ou Hemingway Editor para melhorar a clareza e o estilo da sua escrita. Peça o feedback de colegas, professores e outros conselheiros de confiança convertendo o arquivo do Word em um PDF ao qual eles podem adicionar marcações e comentários. Os escritores mais bem-sucedidos pedem feedback e revisam seus textos. Acesse os sites de guias de estilo para entender a formatação ou encontre respostas a perguntas comuns em sites de ajuda a universitários. Você pode até usar prompts de IA no Assistente de IA do Acrobat para extrair estatísticas de documentos extensos ou analisar pesquisas das fontes.

Quais regras de formatação devo usar?

A maioria dos artigos acadêmicos segue as diretrizes da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). As fontes Arial e Times New Roman tamanho 12, com espaçamento de 1,5 entre linhas, são padrão. Preste atenção no tamanho das margens, no espaçamento entre parágrafos e nas citações. As normas técnicas da ABNT oferecem instruções específicas sobre como formatar títulos de seções e subseções. Adicione numeração automática às páginas.

Por fim, confirme se a versão final atende a todos os requisitos do orientador e envie o trabalho em um formato acessível e limpo.

Os orientadores valorizam muito a formatação. Quando seu trabalho tem o visual correto, eles percebem que você se dedicou à tarefa. Suas ideias serão levadas mais a sério. Hoje, a maioria dos estudantes envia trabalhos eletronicamente em vez de imprimi-los. Evite enviar seu trabalho como Documentos Google, Notas da Apple ou outro formato que seu orientador pode não conseguir acessar. Muitos orientadores preferem ou até exigem que os alunos convertam os arquivos em PDFs porque isso garante que a formatação fique intacta e o arquivo possa ser visualizado em qualquer dispositivo.

Saiba o que mais você pode fazer com PDFs e explore as ferramentas do Adobe Acrobat que podem ajudar você a criar e compartilhar seu trabalho.

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